• Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
  • 08:58h
15 de Novembro de 2021

Não muda uma vírgula para mim, diz Neri Geller sobre filiação de Bolsonaro ao PL

Não muda uma vírgula para mim, diz Neri Geller sobre filiação de Bolsonaro ao PL

A filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Partido Liberal (PL) está marcada para o próximo dia 22 de novembro. A ida do capitão da reserva à sigla mexe no tabuleiro político de Mato Grosso, mas para o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado, a decisão do presidente não muda uma vírgula em seus planos. A grande ‘questão’ dos bastidores é que o senador Wellington Fagundes, do PL, talvez concorra à reeleição, e Neri contava com o apoio de Bolsonaro até então.

Mesmo com essa possível perda de apoio, Neri se diz tranquilo. A eleição [se] ganha dialogando com a sociedade, tendo um grupo aqui no Estado e tendo grupo político. E a posição nossa é muito tranquila. A minha candidatura nunca foi uma imposição e ela está crescendo de forma natural, afirmou. O parlamentar ainda questionou, por exemplo, como ficará a situação de José Medeiros (PODE), apoiador assíduo de Bolsonaro e que também pode ser candidato ao Senado.

Como é que fica as outras candidaturas que vão ser postas? Eu acho que é importante. Esse debate é muito tranquilo e eu estou tão preocupado estou viajando agora... vou fazer Apiacás, vamos fazer Nova Monte Verde e vou movimentar a base de prefeitos que está conosco dentro do exercício do meu mandato que é minha obrigação. Sempre falei e continuo com muita tranquilidade reafirmando: qualquer candidatura minha ao Senado ela vai se dar pela força do nosso trabalho e pela conjuntura aqui do estado do Mato Grosso. Isso não muda uma vírgula para mim, declarou na última quinta-feira (11).

Em relação especificamente ao presidente Bolsonaro, Neri ainda afirmou que acredita que o PL tenha sido uma estratégia de Bolsonaro, mas que a tendência era o capitão ir para o PP, que é o partido que mais faz sustentação ao presidente. A tendência era o presidente vir para o PP. [Ele] não veio em função alguns ajustes, mas quem está na base do governo do presidente Bolsonaro muito forte é o Partido Progressista, e essa questão da filiação dele, se ele tivesse vindo para o PP não iria me sentir assim tão seguro. E as conversações são um processo natural. Eu participei dessa discussão inclusive, ele foi para o PL dentro duma conjuntura de apoio da base, afirmou.

A filiação dele é o PL é uma novidade, mexe no tabuleiro político, mas é muito tranquilo, eu acho que não vai ser a filiação que vai definir uma eleição. Vamos esperar agora o momento certo, conversar, obviamente que as portas, a bancada, vocês também acompanhem, muito muito coeso, a gente trabalha muito junto e vamos ver o que que vai dar, finalizou o deputado.

 

Fonte: olhardireto

Autor: Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar Foto Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto