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02 de Março de 2022

Dilmar não vê traição dos Campos e nega racha no União Brasil

Dilmar não vê traição dos Campos e nega racha no União Brasil

Líder do Governo prega política do diálogo e diz que arestas entre os políticos do grupo foram aparadas

Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal’Bosco negou que exista qualquer divisão dentro do União Brasil entre o grupo ligado ao governador Mauro Mendes e a “velha guarda” liderada pelo senador Jayme Campos e o seu irmão, o ex-governador Júlio Campos.

 

A especulação sobre um possível “racha” no partido veio à tona novamente após uma reunião entre os irmãos Campos com o senador Wellington Fagundes (PL), cujo nome estaria sendo impulsionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma eventual candidatura ao Palácio Paiaguás.

 

A situação teria sido agravada pela presença do desafeto político de Mendes no encontro, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que faz campanha contra a reeleição do governador, e do filho dele, deputado federal Emanuelzinho (PTB).

 

“Eu acho que em hipótese alguma vai ter um racha no nosso partido. Acho que tudo isso são suposições”, afirmou, em entrevista ao programa Roda de Entrevista, da TV Mais.

 

Eu acho que em hipótese alguma vai ter um racha no nosso partido. Acho que tudo isso são suposições

De acordo com Dilmar, a política é a arte do diálogo e é a forma como ele e os irmãos Campos trabalham.

 

“Não considero uma traição [a realização do encontro]. Política é diálogo. Jayme é amigo pessoal do prefeito, como eu fui seis anos legislador com ele. Não tem como impedir que exista diálogo com ele”, disse.

 

O deputado reconheceu que houve um descontentamento de Jayme com secretários do Governo Mauro Mendes, mas pontuou que as duas lideranças se reuniram no Palácio Paiaguás dias depois da polêmica reunião e as arestas foram aparadas.

 

Segundo Dilmar, apesar da boa administração do Estado, falta ao governador fazer um pouco mais de política.

 

“Falta um pouco sim da política mais presente, do diálogo mais próximo. O que aconteceu com o Jayme foi falta o diálogo. O que tem que ser feito pelo governador daqui para a frente é essa política com os partidos aliados e a base do Governo”, disse.

Fonte: midianews

Autor: LISLAINE DOS ANJOS DA REDAÇÃO Foto Mayke Toscano/Secom-MT